sábado, 28 de setembro de 2013

Porque infelizmente o amor não manda telegramas.

Nem e-mail, nem sms e nem uma ligação boba se quer. O amor chega tão frágil, tão bobo e tão displicente. Mas vai embora tão feio, tão amargo, tão carente. O amor não conta detalhes, não satisfaz certas curiosidades. Ele é tão natural como a necessidade de beber água todos os dias. O amor é aquilo que a gente chama de roupa limpa, quando se tem a necessidade de vestir a cada vez que se toma banho. O amor quando acontece ele é o principal causador das noites mal dormidas, dos sorrisos bobos e tortos que nos fazem viajar durante uma viagem. O amor é o sentimento mais lindo, mais puro, quem sabe até o mais oportuno. Mas ele é único: nada completa, nada inveja, nada subestima, nada substitui. É como se você tivesse preso e só pudesse ser libertado por um advogado. Porque aquele advogado é o que faz diferença, é o que estuda os casos mais extraordinários, é o que faz valer a pena. O resto, se torna pequeno perante tanta coisa grande. O amor é aquela manteiga que fica faltando quando se corta um pão ao meio. É aquela maionese que completa a salada, é o perfume mais agradável da balada. O amor ás vezes é ligeiro, deixa rastros pra toda uma vida. Mas ás vezes é tão contente, forte e valente. Amar só por moda não vale a pena, mas amar com o coração e toda a força da alma, amar pra sentir o cheiro de longe, sentir a necessidade de querer está perto. Amar como se não houvesse o amanhã. Mas amar pelo menos uma vez na vida, nem que seja pra sofrer. Até no sofrimento, o amor vale a pena. Porque o amor é muito bonito, não faz ninguém sofrer. O que faz as lágrimas caírem, é o NÃO que o outro nos diz quando se gosta de alguém demais. É bom estar preparado, seja pro que for. Sentimento desse nível não é pra qualquer ator, então se derrame. Se der: AME! Porque infelizmente o amor não manda telegramas.