segunda-feira, 29 de outubro de 2018

MENOS DANOS E MAIS ANOS

Decidi viver mais. A gente sempre tem a mania de viver para os outros porque fomos acostumados com a ideia de "ninguém é feliz sozinho", e não é mesmo. Mas as poses vão ficando cada vez menos relevantes e os amigos de verdade vão sendo descobertos com o tempo. Afinal de contas, é disso que a gente precisa: da família, dos amigos e dos simpatizantes. São eles que nos acolhem nos dias frios e compartilham o mesmo espaço nos momentos de calor. Nunca acreditei que pra ser feliz precisasse de um grande amor. O amor só existe pra quem tem a sorte de uma reciprocidade. Isso mesmo, essa palavrinha significa: "correspondência mútua", então se a grande paixão da sua vida não te corresponde da mesma forma, sinto em informar mas você está amando por dois. E é isso, sem mais delongas, que viva os grandes afetos, que a cada ano possamos curtir mais sem precisar depender tanto do outro. Sugiro agora um brinde a independência: financeira e amorosa, e comemoremos cada dano a menos causado pelos que já passaram em nossas vidas.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Resolvi falar de saudade.


          Resolvi falar de saudade. É, ando meio preocupado com o coração e com as dores estomacais que ando sentindo. Acordo no meio da noite, ouço o despertador tocar antes do tempo e a ansiedade tem me atormentado cada vez mais. Veja bem, nós sabemos que um dia já fomos mais próximos...naquele tempo eu era mais feliz, mais equilibrado. Paro e penso que poderíamos ter sido um casal exemplar: nas brigas, nos desafetos, nos abraços, nos risos e nos xeros...na cama poderia ser perfeito. Hoje, resolvi falar de saudade. Escrever mais uma vez para nós é como te encontrar numa mesa de bar. Você sabe, nós sabemos...a cerveja vai ser sempre o fator que nos une. Não porque sejamos alcoólatras ou algo do tipo, mas a gente adorava tomar uma! Ontem eu senti saudade, lembrei daquela foto que tiramos no nosso aniversário de namoro (o último). Fiquei paralisado analisando cada detalhe do retrato, sabe? O seu sorriso era o que eu mais gostava, porque eu poderia tocá-lo, sentir a sua boca junto a minha e que pena...nos separamos de uma forma tão trágica e sem muito a dizer. Com traumas e vontades, resolvi falar de saudade. Vê se eu ainda existo, por favor. Me manda um textão no facebook, uma carta via sedex...me tatua no corpo se for preciso ou encomenda uma camiseta com a minha foto, mas não se esquece de mim.