domingo, 14 de julho de 2013

Tempo traiçoeiro.


Faz tanto tempo que não ganho uma surpresa. Faz  aproximadamente meses que não sei o que é ser surpreendido. Nem por bens materiais, nem por atitudes vindas de pessoas próximas a mim. Mas, sei que toda essa sensação de mesmice é passageira. Estou com os dias contados, e de saco cheio de esperar o tempo passar. O tempo! SEMPRE o tempo. O tempo passa muito rápido pra certas coisas, mas tão devagar pra outras. Me lembro como se fosse ontem o dia que a gente se conheceu. Nem faz tanto tempo assim, ou faz? Bem. Só sei que me lembro exatamente de cada fala, cada passo. Cada gesto vindo de um sorriso que você dava, cada semelhança que eu tentava desvendar por te achar sempre essa pessoa feliz que você é. E eu procurava tamanha inspiração em você, porque você era a minha fonte de inspirações. Era muito mágico ter alguém pra dizer: eu quero ser assim. Até que então eu descobri que você também procurava em mim tamanha satisfação pra si. Foi então que eu descobri que a gente se completava. Mas não como feijão com arroz. Mas sim, como feijão e macarrão. E durante todo aquele período, você era o coelho que estava sempre prestes a sair da cartola. Caixinha de segredos que sempre me fizera bem. Mas, como tudo na vida passa... a gente passou! E o tempo não pára, por causa que a gente parou. É triste, mas temos que nos acostumar com certas mudanças. Hoje eu espero por uma nova surpresa. Uma surpresa que permaneça na minha vida pelo menos o tempo suficiente pra que eu esqueça. Ou então, eu aceito o fato de me lembrar pelo resto da vida. Mas com uma condição: que dessa vez, essa surpresa seja pra sempre.

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